O que faz com que a produção de energia fotovoltaica no Brasil seja tão alta, que o país têm potencial para se tornar um dos 5 maiores em produção de energia solar até 2030?
Bom, se você vive no Brasil sabe que o país é muito rico em recursos naturais. Além disso, o clima tropical faz essa terra ser iluminada e ensolarada constantemente.
Essa realidade permite que, mais do que curtir as belas praias com frequência, a produção de energia fotovoltaica esteja cada vez mais perto de ser a protagonista da matriz elétrica brasileira.
Com o aumento das preocupações e movimentações para promover mais consciência ambiental, o potencial do nosso país vai ao encontro das necessidades atuais em energia e sustentabilidade.
Quer saber mais sobre o momento atual da produção de energia fotovoltaica no Brasil? E ver o que falta para saltarmos da posição atual para chegar entre os grandes produtores? Então acompanhe e confira!
O cenário atual da energia fotovoltaica no Brasil
Entre as mais recentes atualizações da questão da energia fotovoltaica no Brasil está a revisão da Resolução Normativa nº 482/2012. Ela foi feita em janeiro de 2019 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Dessa forma, é importante dizer que esse passo permitiu que fosse criado o sistema de compensação de energia elétrica. Sistema esse, que possibilitou às empresas, e até mesmo para qualquer cidadão, gerar sua própria energia e fornecer o excedente para as distribuidoras de energia locais.
Além disso, é importante mencionar que a mudança fez mais pessoas pensar nas instalações de sistemas de produção de energia fotovoltaica em suas casas e empresas. O que colocou o país na trilha em que os indicadores internacionais estimam que até 2030 a energia solar vai representar 10% de toda a matriz elétrica no Brasil.
A realidade é que hoje apenas 1,6% da energia brasileira é produzida pelo sistema fotovoltaico. Isso faz o Brasil ocupar a 11ª posição mundial no ranking dos investimentos neste tipo de energia. Além disso, a estimativa é de que em apenas mais 10 anos essas taxas mudem muito.
Além da atualização dessa norma que facilitou a adesão, alguns movimentos, como a isenção de ICMS para quem usa energia solar, a criação dos programas de incentivo e de parques solares, devem contribuir para essa transformação.
Mas ainda há pontos que precisam ser explorados para que possamos estar entre os 5 maiores produtores de energia solar do mundo. Assim, vamos atingir nosso potencial de uma energia limpa e renovável que seja acessível.
O que falta para o Brasil estar entre os 5 maiores produtores globais de energia solar?
Os dados do Portal Solar mostram que até 2018 mais de 30 mil casas e empresas já tinham sistemas de uso para a energia solar e os números estão em constante crescimento. E a maior adesão e produção, que aumentam a demanda, diminuem os custos, tornando mais acessível a implantação do sistema fotovoltaico.
Assim, o otimismo toma conta de quem está envolvido no setor. Em entrevista para a Carta Capital, o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, explicou que, em potencial de geração de energia, o Brasil conta com:
- 172 GW de capacidade hidrelétrica;
- 440 GW de eólica;
- 28.500 GW de solar.
China e Alemanha, que não são países tão ensolarados como o nosso, já contam com a energia solar como principal entre suas matrizes energéticas. Lembrando que, mesmo com as crises aqui no Brasil, essa alternativa vem crescendo em média 300% ao ano, como afirma a matéria produzida pela Carta Capital.
Então, o cenário já está montado, e é muito positivo, para emplacarmos entre os grandes. Só faltam os incentivos governamentais continuarem atrativos a ponto de os empresários se interessarem para investir e promover ainda mais a energia solar.
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